25 de ago. de 2008

Educação afetiva ou controladora?Foco no conteúdo ou em valores?

As grandes inclusões que precisamos na educação são a afetiva e a de valores. A primeira trata do acolhimento, valorização, força, esperança e entusiasmo do aluno, enquanto a segunda trata da coerência do educador entre o que ensina e o que pratica (pensa e faz).
Embora não podemos esquecer da inclusão tecnológica, por ser um recurso pertinente a atualidade.
O aluno motivado vai mais longe, aprende sozinho, corre atrás do que precisa, por isso precisamos incentivar, apoiar, para que eles alcancem o sucesso pessoal e grupal.
Quando queremos controlar o processo, obtemos resultados imediatos, mas e depois? Os alunos continuam buscando? Ou só o fazem enquanto o educador está por perto?
Acreditamos que o ideal é que educadores e alunos, sejam o mais coerentes possível, pois são seres em desenvolvimento, com contradições, mas que tenham uma relação de confiança, de ajuda.
O educador trabalha direta ou indiretamente valores, visões de mundo, sentimentos, modelos de vida, por isso precisa transcender a matéria que trabalha. Precisa ter equilíbrio emocional, compreensão do mundo para ajudar o aluno a ter mais auto-confiança, a terem mais esperança no futuro. Quanto mais integra tensões e contradições, melhor o aluno fará no dia a dia, refletindo mais, acreditando mais, buscando sua realização.
Quando vejo professores que impõem a aprendizagem pela força ou pelo medo, sinto pena de todos – professores e alunos – porque os professores não aprenderam o principal – conteúdo sem vida é pouco significativo – e os alunos poderão acreditar que a aprendizagem é complicada e difícil, o que complicará o desejo profundo de que acreditem que podem aprender por si mesmos.( professor Moran – 2008).

O ideal em uma escola é que tenhamos professores incentivadores, ou pelo menos a maioria para que os alunos possam comparar e fazer suas escolhas.
Uma educação mais criativa, empreendedora e humana não é utopia, deve sim ser uma meta a ser alcançada aos poucos, mas baseada na verdade e na coerência, pois a educação tem um papel político fundamental.
Enfim, o professor não constrói coisas... Ele “constrói” as pessoas que fazem as coisas, ou pelo menos ajuda as pessoas a construírem a si próprias.





Autoras: Maria, Marli e Eva.

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